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Deputados discutem Plano de Governo e candidatura própria em Brasília
30/04/2009O Plano de Governo do PMDB para os Estados e para o Brasil e a candidatura própria do Partido foram os temas que tomaram conta das discussões no lançamento do curso para Gestores Públicos Municipais, promovido pela Fundação Ulysses Guimarães. “Será que o PMDB está longe de uma candidatura própria? Primeiro, temos que pensar no Plano de Governo porque é a ferramenta que antecede a candidatura própria”, declarou Eliseu Padilha (RS), presidente da FUG e coordenador do Plano.
A sistemática do Plano de Governo foi elaborada pelo deputado Padilha, conforme decisão da Executiva Nacional do PMDB e do Conselho Curador da FUG. E, contou com a colaboração do grupo de trabalho formado pelo senador Valter Pereira (MS) e pelos deputados Colbert Martins (BA) e Lelo Coimbra (ES), indicados pelas lideranças políticas no Congresso Nacional.
O grupo formatou um questionário com os principais pontos sociais, econômicos e de infraestrutura que contemplam as necessidades e as demandas da sociedade. Tais questionários foram remetidos aos municípios brasileiros com a finalidade de reunir o pensamento da base e, posteriormente serem remetidos aos Estados, que organizarão Encontros Estaduais para debaterem as opiniões.
Consolidadas as informações e realizados os Congressos Estaduais, o próximo passo será a realização do Congresso Nacional, que irá reunir, sistematizar e finalizar as informações e as sugestões para a elaboração do Plano de Governo do PMDB para os Estados e para o Brasil. “A primeira ferramenta para se pensar em candidatura própria é a consolidação de um Plano de Governo”, defendeu Padilha.
Plano de governo – Na opinião do deputado Lelo Coimbra (ES), presidente do PMDB-ES, o Plano é a linha mestre e o Partido tem que fazer valer as propostas apresentadas. “Somente, depois, poderemos consolidar uma candidatura própria”, disse.
O deputado Colbert Martins (BA) afirmou que esta é uma ação forte do PMDB, que busca uma presença maior de poder. “O Plano é o grande passo. Cabe a cada um de nós aqui, nos esforçarmos para consolidação destas ideias”, salientou.
Para deputada Marinha Raupp (RO), este Plano significa a proposta de desenvolvimento dos Estados e do Brasil. “O PMDB pode muito mais, é só querer. E, este Plano, coordenado pela FUG, conseguirá retratar o pensamento da militância”, afirmou.
Candidatura Própria – Já o deputado Waldemir Moka (MS), presidente do PMDB-MS, a grande preocupação é plantar a semente da candidatura própria e, no momento oportuno, os líderes do partido decidirem abandonar a proposta e consolidarem uma coligação com outro partido. “Eu sei que tudo depende das circunstâncias, mas como líderes não podemos influenciar a militância pela candidatura própria e, depois, não acontecer”, argumentou.
Outra preocupação foi apresentada pelo deputado Edinho Bez (SC), e vice-presidente da FUG, “hoje, nós não temos um nome de consenso, um nome fortalecido no partido, para ser lançado nacionalmente. Mas eu defendo que a base tome uma postura de candidatura própria. Esse é o momento do PMDB”.
O deputado Raul Henry (PE) afirmou que a grande diversidade regional do PMDB, não é problema nenhum para a discussão nacional do Projeto do PMDB para o Brasil. “O Partido deve estar afinado, consolidado internamente, e dizer qual a proposta que tem para o País”, disse.
Para Elcione Barbalho (PA), “é gritante e forte o anseio da candidatura própria na base do nosso PMDB”. E, para a secretária-geral do PMDB Mulher, Regina Perondi (RS), “a proposta é a ferramenta que nós estamos acreditando para unir o Partido. E, nós mulheres, apresentaremos a nossa Proposta no Congresso Nacional”.