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FUG/RS discute política urbana

03/03/2011

Em quantos municípios gaúchos houve diminuição da população nos últimos anos? Onde está concentrada a renda no Rio Grande do Sul? Qual a política urbana mais adequada? O gaúcho opta por uma educação moderna ou pela tradicional? Como se dá a relação entre comunidades e prefeituras?
Estas são algumas das questões que o Grupo de Estudos Urbanos, criado pela Fundação Ulysses Guimarães do RS, e coordenado pelo professor Gervásio Rodrigo Neves, pretende responder ao final de seu ciclo de reuniões.


Com o objetivo de realizar um estudo geral e global do Estado, o grupo reúne, semanalmente na sede da instituição, urbanistas, geógrafos, cartógrafos, estatísticos, antropólogos e cientistas políticos, dentre eles, os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Luiz Gonçalves Miranda, Anísio Nejar, Carmem Santana, José Azevedo Vieira, Paulo Souza e Eduardo Corsetti.


No último encontro, dia 24, o representante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Ademir Koucher analisou os 10 censos já realizados no Brasil, desde o primeiro em 1872, o de 1936 (com a criação do IBGE), de 1940, e, a partir de então, a cada 10 anos. Taxas de fecundidade analfabetismo, crescimento, urbanização e esperança de vida foram avaliadas pelos presentes.


A medida em que os resultados das pesquisas realizadas foram aparecendo, serão agendados seminários, abertos ao público, para a apresentação dos índices.


O primeiro mapa (figura ao lado) já demonstra um dado preocupante, a perda de população acentuada em algumas regiões do Estado (áreas em tons amarelos). “Cerca de 48% do RS possui menos de 2 mil habitantes na sede dos municípios”, declarou o professor Gervásio Neves.
O encontro ainda contou a presença do presidente da FUG/Filial, Eduardo Krause, que ressaltou a missão de “fazer com que a população volte a se questionar a partir dos dados colhidos”.


Ciclo de Palestras – A FUG/RS está abrigando também o ciclo de palestras “Estudo geopolítico de Porto Alegre. A partir de 4 de abril, todas as segundas-feiras, aberto ao público, na sede estadual (Av. Borges de Medeiros, 410, sala 1222).