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Padilha apresentas metas e mudanças da Fundação para 2014

19/11/2013

Brasília (DF) – O presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Eliseu Padilha (RS), apresentou no final do 6º Encontro Nacional de Presidentes Estaduais da FUG, realizado nesta terça-feira (19), em Brasília, o programa de metas Construindo 2014, que elenca as prioridades a serem trabalhadas pela fundação.

Entre as novidades anunciadas pelo presidente Padilha, está a mudança no formato dos cursos oferecidos pela FUG. “Estamos trabalhando na reformulação dos cursos que passarão a ser oferecidos em três formatos: presencial, presencial e virtual e somente virtual. Em 2014, nosso programa de formação política tem que mudar para melhor. Caberá aos estados, com suas realidades específicas, sinalizar qual dos modelos atende mais às suas necessidades”, destacou.

De acordo com Padilha, hoje a Fundação já tem condições de mesclar os formatos presencial e virtual. “Vocês terão que nos dizer onde trabalharemos com mais força. É possível que tenhamos grupos unicamente virtuais, modelos que poderão dar aos militantes maior liberdade. Nossa intenção é fazer com que o território do PMDB se alargue em cada comunidade. Quando caminhamos rumo a utopia, alargamos a fronteira do possível”, justificou.

Pelas metas apresentadas, o EAD Virtual deverá ser criado em conexão com as mídias sociais, fortalecendo o papel do militante virtual. “É fundamental que possamos atingir quem antes não era atingido. Vamos habilitar nossa plataforma virtual, porém essa é uma decisão que queremos tomar coletivamente, porque cada estado tem sua realidade”, ponderou Padilha.

A Fundação nacional pretende ainda fazer uma radiografia por meio de um questionário, que será distribuído às fundações estaduais, nas quais será definido o número de universitários, ONGs, diretórios acadêmicos e representante da sociedade civil organizada que participam das atividades da FUG.

Padilha enfatizou a importância de mostrar à sociedade civil organizada como ela pode controlar todo sistema de saúde e educação do município. Temos um curso específico para isso, curso de formação de Cidadania Comunitária. Os cartazes de maio, junho e julho muito difundidos durante os protestos realizados pelo país, traziam questões que pelo menos 95% poderiam ter sido respondidas pela própria sociedade, se ela fosse de fato organizada”, provocou.

Dentre as metas, está ainda a organização do trabalho da Fundação por meio de conteúdos temáticos na plataforma virtual. “Temos que ver coisas do dia a dia das pessoas que possa ser objeto das nossas preocupações, como gravidez na adolescência, como é o enfrentamento em algumas regiões do país, direção e ingestão de bebidas alcoólicas, prevenção do câncer de mama e de próstata, evasão escolar e combate às drogas, por exemplo. Temas como esses são exemplos, mas também representam a oportunidade de dialogarmos com a comunidade”, disse.

Em seu discurso, Padilha fez ainda algumas ponderações sobre a atual conjuntura política e a importância de se resgatar o debate político. “No Congresso Nacional tínhamos um tempo que vivíamos uma multiplicidade intelectual, com grandes e importantes debates. Estou no Congresso há 20 anos e observo que ao longo desses anos as discussões se restringiram ao viés econômico das coisas. O que devemos fazer é chamar a política de volta ao seu rio”, pontuou.