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Capital gaúcha sedia 2º Encontro de Ações Públicas e a Causa Animal

25/05/2016

Discutir ações públicas em favor da causa animal:
este foi o objetivo do 2º Encontro de Ações Públicas e a Causa Animal,
realizado em Porto Alegre no último sábado, 21, na Câmara de Vereadores, iniciativa
da vereadora Lourdes Sprenger, e do
deputado Estadual, Gabriel Souza, que contou com o apoio da Fundação Ulysses
Guimarães Rio Grande do Sul. Ao todo, representantes de 74 municípios do estado
participaram da atividade.

Segundo o presidente da FUG/RS, João Alberto Machado, a luta pela causa
animal é muito importante. “Temos a obrigação de nos engajarmos e
lutarmos ao lado dos militantes, fazendo uma nova política e construindo o
conhecimento através de debates que qualifiquem e proponham novas ações
públicas”, explica.

Já para a vereadora Lourdes, o primeiro encontro, realizado em 2013,
abriu muitas portas para o apoio à causa. “Na oportunidade, nós debatemos
sobre ação do voluntariado, visão atual da Causa Animal, legislação da Causa
Animal e ações públicas pelos animais domésticos. Nós tivemos um grande avanço,
afinal, o 1º encontro foi a nível estadual e agora elevamos para
nacional”, conta. 

Um dos organizadores do evento foi o Deputado Estadual do RS, Gabriel
Souza. “A FUG sempre é nossa parceira nos debates, inclusive da causa
animal. Através dela e junto com a vereadora Lourdes pudemos promover debates
importantes oriundos de pessoas muito qualificadas”, afirma.

Painéis

O primeiro painel foi apresentado por Carla Molento, médica veterinária
e professora de bem-estar animal da Universidade Federal do Paraná. Ela falou
sobre maus tratos e abandono animal. “Dificilmente vamos ter uma sociedade
consciente da guarda responsável enquanto não tiverem ciência de que animais
são seres sencientes, pois têm a capacidade de sofrer, sentir prazer ou
felicidade”, afirma. “É preciso estimular a convivência saudável com
toda a fauna urbana, incluindo cães e gatos comunitários e animais
sinamtrópicos”, aponta. 

Segundo Carla, nada se resolve sem uma conversa conjunta entre ciência,
política e direito. “Nossa intenção é diminuir a mortalidade, estabilizar a
natalidade e diminuir os maus tratos. Essa intervenção na reprodução é
necessária em função da superpopulação”, explica.

O segundo painel foi apresentado pelo promotor de Justiça e responsável
pela Coordenadoria do Meio Ambiente do Ministério Público/RS, Daniel Martini, e
contou com a participação da diretora-presidente da Fundação Municipal do Meio
Ambiente de Gravataí, Claudia Costa, e da médica veterinária com especialização
em Vigilância da Saúde, Bárbara Stenzel.