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PEC do teto de gasto pode estimular poupança e melhorar PIB, diz estudo

07/02/2017

A economia brasileira vai ganhar um impulso com a PEC do Teto de Gastos. Com essa medida, as despesas do Governo Federal não poderão aumentar pelos próximos 20 anos, recebendo reajustes apenas para compensar a inflação. A poupança doméstica, hoje em 15,1%, poderá subir mais 7,5 pontos percentuais nesse período e a taxa de investimento aumentar de 17% para 25% do Produto Interno Bruto (PIB). É o que mostra uma simulação feita pelos economistas Guilherme Loureiro e Thiago Carlos, do banco suíço UBS.

Além de estabilizar a trajetória de aumento da dívida bruta, a PEC tem o importante papel de redimensionar o setor público e a alocação de recursos, hoje concentrados no pagamento de benefícios, como aposentadorias e salários. Por conta do déficit nas contas, resta muito pouco um para investimentos.

O jornal Valor Econômico noticiou que a mudança estimularia uma queda no juro básico no médio e longo prazo, o que permitiria ao setor privado ter uma maior participação em investimento no país.

O estudo do UBS também cita outros dados que podem ajudar a acelerar o crescimento nos próximos anos. A expectativa é que a inflação atinja neste ano o centro da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, com incremento de 1% do PIB. Para 2018, o crescimento seria de 2,6%, com inflação nos mesmos 4,5%.

A PEC do Teto de Gastos foi uma das grandes vitórias do governo do presidente Michel Temer e está prevista nos documentos “Uma Ponte para o Futuro” e “A Travessia Social“, da FUG.