Presidentes

Desde a juventude, dedica-se à política e às atividades acadêmicas. Foi Ministro de Minas e Energia, Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretário-Executivo do Programa de Parceria de Investimentos – PPI. Nessa qualidade, coordenou a elaboração conceitual e implementação do programa de concessões e privatizações no governo Temer.

Na esfera federal, desempenhou ainda as funções de Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil, Ministro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Vice-Presidente da Caixa Econômica. No governo Fernando Henrique Cardoso, atuou como Assessor Especial do Presidente.

Sua vida pública teve início em 1974, quando foi eleito Deputado Federal pelo MDB-RJ. Elegeu-se ainda Prefeito Municipal de Niterói e, logo depois, Governador do Estado do Rio de Janeiro. Retornando ao Congresso Nacional em 1994, exerceu por duas legislaturas o mandato de Deputado Federal.

Na Câmara dos Deputados, foi presidente das Comissões de Viação e Transportes e de Finanças e Tributação. Recebeu para relatar diversos projetos de lei relevantes, dentre eles a Emenda Constitucional que definiu as novas bases da administração pública brasileira.

Na política partidária, foi Presidente do MDB no Estado do Rio de Janeiro, membro dos Diretórios Estadual e Nacional do partido, bem como integrante da Comissão Executiva Nacional. Por duas vezes, ocupou a Presidência da Fundação Ulysses Guimarães – órgão de estudo, pesquisa e formação política.

Na vida acadêmica, cursou a Faculdade de Economia da Universidade do Brasil e graduou-se em Sociologia e Política pela Pontifícia Universidade Católica – PUC do Rio de Janeiro. Fez cursos de mestrado no Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro – IUPERJ e no “Centre Universitaire de Vincennes” – Universidade Paris 8; e de doutoramento na “École Pratique des Hautes Études” e no Instituto de Estudos Políticos de Paris – “Sciences Po”.

Foi Professor de Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense – UFF e Diretor-Presidente da Editora Nova Aguilar.

Eliseu Lemos Padilha, nascido em Canela (RS), em 23 de dezembro de 1945, esteve à frente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 2007 e 2015.  Foi ministro da Casa Civil da Presidência da República. Antes, foi ministro da Aviação Civil, em 2015.

Padilha também foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Sua trajetória política no PMDB teve início quando se filiou, em 1966, ao então Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e passou a ser considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional.

O primeiro cargo eletivo de Padilha foi como prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal, pelo Rio Grande do Sul, em 1994, cumpriu mais dois mandatos entre 2003 e 2011. Nas eleições de 2010, ficou como primeiro suplente e retornou ao cargo em 2013, com a nomeação do deputado Mendes Ribeiro Filho para o Ministério da Agricultura. Nestes períodos, atuou nas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Tributação, Educação e Minas e Energia.

Desde a juventude, dedica-se à política e às atividades acadêmicas. Foi Ministro de Minas e Energia, Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretário-Executivo do Programa de Parceria de Investimentos – PPI. Nessa qualidade, coordenou a elaboração conceitual e implementação do programa de concessões e privatizações no governo Temer.

Na esfera federal, desempenhou ainda as funções de Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil, Ministro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Vice-Presidente da Caixa Econômica. No governo Fernando Henrique Cardoso, atuou como Assessor Especial do Presidente.

Sua vida pública teve início em 1974, quando foi eleito Deputado Federal pelo MDB-RJ. Elegeu-se ainda Prefeito Municipal de Niterói e, logo depois, Governador do Estado do Rio de Janeiro. Retornando ao Congresso Nacional em 1994, exerceu por duas legislaturas o mandato de Deputado Federal.

Na Câmara dos Deputados, foi presidente das Comissões de Viação e Transportes e de Finanças e Tributação. Recebeu para relatar diversos projetos de lei relevantes, dentre eles a Emenda Constitucional que definiu as novas bases da administração pública brasileira.

Na política partidária, foi Presidente do MDB no Estado do Rio de Janeiro, membro dos Diretórios Estadual e Nacional do partido, bem como integrante da Comissão Executiva Nacional. Por duas vezes, ocupou a Presidência da Fundação Ulysses Guimarães – órgão de estudo, pesquisa e formação política.

Na vida acadêmica, cursou a Faculdade de Economia da Universidade do Brasil e graduou-se em Sociologia e Política pela Pontifícia Universidade Católica – PUC do Rio de Janeiro. Fez cursos de mestrado no Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro – IUPERJ e no “Centre Universitaire de Vincennes” – Universidade Paris 8; e de doutoramento na “École Pratique des Hautes Études” e no Instituto de Estudos Políticos de Paris – “Sciences Po”.

Foi Professor de Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense – UFF e Diretor-Presidente da Editora Nova Aguilar.

José Renan Vasconcelos Calheiros, nascido em Murici (AL), em 1955, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1998 e 2001.Reeleito pela terceira vez para o mandato de senador, pelo estado de Alagoas, em 2010, foi presidente do Senado Federal por três períodos (2005 a 2007, 2013 a 2015 e 2015 a 2017).

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) já o apontou como o mais influente entre todos os parlamentares brasileiros. Além disto, em 2003, Renan foi relator do programa Bolsa Família, que se transformou num dos principais programas sociais do país. A vocação política de José Renan Vasconcelos Calheiros revelou-se no movimento estudantil, nos anos 70, quando se elegeu presidente do Diretório Acadêmico da área de Ciências Humanas e Social da Universidade Federal da Alagoas (UFAL).

Ainda estudante de direito, em 1978, Renan Calheiros elegeu-se deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido que fazia oposição ao regime militar. Dois anos depois, tornou-se líder da bancada na Assembleia Legislativa de Alagoas. Com o fim do bipartidarismo, Renan filia-se ao PMDB e elege-se deputado federal em 1982.

Na Câmara dos Deputados, em Brasília, o filho de Olavo Calheiros Novais e de dona Ivanilda Vasconcelos Calheiros, revela-se um deputado dos mais atuantes. Em seu primeiro mandato, integra as comissões de Trabalho e Legislação Social, Constituição e Justiça, Comércio e Indústria. Em 1984, chega a vice-líder do partido.

Nesse período, Renan votou contra todas as propostas que representassem arrocho salarial e apoiou o projeto de lei que proibia a demissão imotivada. No Colégio Eleitoral, ajudou a eleger Tancredo Neves, que não pôde assumir, cedendo lugar ao seu vice, José Sarney.

Em 2012, foi relator do importante projeto da redução dos preços da energia elétrica para industriais, comerciantes e consumidores domésticos de todo o Brasil. Em 2017, logo após concluir seu terceiro mandato como presidente do Senado, Renan foi reconduzido à liderança do PMDB no Senado Federal.

Paulo de Tarso Lustosa da Costa, nascido em Sobral (CE), em 1944, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1997 e 1999. Eleito deputado federal em 1978 pela ARENA e em 1982 pelo PDS, criou e foi o primeiro presidente da comissão de defesa do consumidor na Câmara dos Deputados.

Entre 1984 e 1985 participou ativamente do processo de redemocratização e das Diretas Já, sendo o primeiro parlamentar não vinculado ao PMDB a apoiar a candidatura presidencial de Tancredo Neves. Logo depois, já filiado ao PFL, foi indicado por Tancredo Neves para compor o governo como Ministro da Desburocratização.

Em 1987, assumiu a presidência do então Cebrae, que para evitar sua extinção na reforma administrativa do governo Collor, passou a se chamar Sebrae, tornando-se o primeiro presidente do órgão. Em 1992 foi Secretário de Indústria e Comércio do Governo Edison Lobão, no Maranhão, e secretário-executivo do Ministério da Integração Regional.

Na eleição de 1994 ficou como suplente de deputado federal pelo PMDB, sendo efetivado após a renúncia do titular em 1997. Entre 2004 e 2005 foi secretário-executivo do Ministério das Comunicações. Em seguida, foi presidente da Fundação Nacional de Saúde, entre 2005 e 2007. Atualmente, Paulo de Tarso Lustosa é membro do Conselho superior de economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

José Aristodemo Pinotti, nascido em São Paulo (SP), em 1934, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1995 e 1997.  Pinotti formou-se em medicina na Universidade de São Paulo em 1958 e especializou-se em câncer ginecológico e mamário. De 1970 a 1971, foi diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), função que voltaria a exercer em 1976. Em 1981, criou e passou a coordenar o Centro de Referência da Saúde da Mulher e de Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil, na Unicamp.

Suas atividades científicas incluíram mais de mil publicações entre livros, artigos, monografias e participação em congressos nacionais e internacionais. Por indicação do então governador Paulo Maluf, José Pinotti assumiu a reitoria da Unicamp em 1982, tendo permanecido no cargo até meados de 1986. Durante sua gestão implantou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e fundou os centros de Engenharia Biomédica e de Atenção Integral à Saúde da Mulher, sendo deste último também diretor executivo.

Pinotti foi secretário da educação de São Paulo entre 1986 e 1987, secretário de saúde de 1987 a 1991. Em 1988 filiou-se ao PMDB, logo tornando-se presidente do diretório regional paulista.  Pinotti foi, ainda, secretário de Saúde na prefeitura de São Paulo em 2000, secretário municipal de Educação de São Paulo entre 2005 e 2006, secretário estadual de Ensino Superior em 2007 e secretário municipal Especial da Mulher de São Paulo.

Também foi candidato à prefeitura de São Paulo em 1996, pelo PMDB, tendo 101.356 votos (5º colocado). Estava em seu terceiro mandato como deputado federal, quando licenciou-se em março de 2009 para tratamento de um câncer de pulmão, falecendo em julho do mesmo ano.

Ronan Tito de Almeida, nascido em Pratinha (MG), em 1931, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1993 e 1995. Foi comerciante, caminhoneiro e fazendeiro. No biênio 1968-1969, presidiu a Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (MG) e, em 1970, tornou-se membro do conselho curador da Universidade Federal de Uberlândia, função que exerceria por três anos. De 1970 a 1972 foi vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais.

Filiou-se ao MDB no início dos anos 1970 e elegeu-se deputado federal por Minas Gerais em 1978. Com a extinção do bipartidarismo, filiou-se, em 1980, ao PMDB e em 1982 elegeu-se novamente deputado federal.  Foi secretário do Trabalho e Ação Social do governo Tancredo Neves, entre 1983 e 1984 e manteve o cargo nos primeiros meses do governo Hélio Garcia.

Em 1986 foi eleito senador, substituindo Fernando Henrique Cardoso como líder do PMDB. Deixou o Senado em janeiro de 1995, ao final da legislatura, sem disputar novo mandato.

Carlos Estevam Martins, nascido no Rio de Janeiro (RJ), em 1938, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1991 e 1993. Carlos Estevam foi um importante sociólogo brasileiro. Escritor talentoso, publicou dezenas de ensaios sobre história das ideias, política externa brasileira, redemocratização, sistema político, Estado e capitalismo no Brasil. Alguns de seus livros foram importantíssimos, como A Tecnocracia na História (1975), Capitalismo de Estado e Modelo Político no Brasil (1977), O Circuito do Poder (1994).

Estevam também foi assistente de Álvaro Vieira Pinto no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB). Foi um dos fundadores, o primeiro diretor e autor do manifesto do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), fundado em 1961. Foi Secretário da Educação de São Paulo por duas vezes, durante os governos de Luiz Antônio Fleury e Orestes Quércia. Doutor em Ciências Sociais, foi professor do Departamento de Ciência Política da USP e membro do Cebrap.

Carlos Estevam faleceu em outubro de 2009, aos 74 anos.

Severo Fagundes Gomes nascido em São Paulo (SP), em 1924, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1986 e 1991. Foi ministro da Agricultura, entre 1966 e 1967, no governo Castelo Branco, ministro da Indústria e do Comércio, de 1974 a 1977, no governo Geisel e senador – pelo PMDB- entre 1983 a 1991.

Diplomado em Direito pela Universidade de São Paulo, Severo se dedicou à administração das empresas da família, a Tecelagem Paraíba e a Tecelagem Paraíba do Nordeste – uma das maiores empresas têxteis do país. Também proprietário de terras e criador de gado, ficou conhecido por saber conciliar a vida política com suas atividades empresarias. Junto ao, então, amigo e deputado Ulysses Guimarães, participou ativamente da campanha pelas eleições diretas, em 1984.

Em 1987, durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), iniciados em 1º de fevereiro, participou como relator da Comissão da Ordem Econômica, membro titular da Comissão de Sistematização e suplente da Subcomissão dos Negros, populações Indígenas, Pessoas Deficientes e Minorias e da Comissão da Ordem Social. Também foi presidente da Comissão Teotônio Vilela e da Comissão da Companhia Vale do Rio Doce.

Faleceu no dia 12 de outubro de 1992, em Parati (RJ), juntamente com o Dr. Ulysses Guimarães, e suas respectivas esposas, em desastre de helicóptero.

Henrique Antônio Santillo nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 1937, foi presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1982 e 1986. Radicado no estado de Goiás, exerceu o mandato de governador de 1987 a 1991, período no qual o estado foi dividido para formar o atual Tocantins. Foi, portanto, o último governador goiano a governar sobre tal região.

Em 1993, esteve à frente do Ministério da Saúde, onde foi responsável pela consolidação de importantes projetos, como a implantação dos medicamentos genéricos no Brasil. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dedicou sua carreira política às causas sociais. Foi um dos fundadores do MDB. Elegeu-se prefeito de Anápolis (GO) e, três anos mais tarde, deputado estadual. Admirado pela sua dignidade, coerência e ética, sua brilhante atuação política também repercutiu quando foi senador, de 1979 a 1987.

Lutou pela redemocratização do país, enquanto parlamentar, e foi o primeiro secretário e presidente da Fundação Pedroso Horta, atual Fundação Ulysses Guimarães. Durante esse período, instalou o órgão de estudos do PMDB em todos os estados. Foi ainda secretário de Saúde no estado de Goiás para, em seguida, ser nomeado em 1999 conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Seu mandato de presidente do TCE foi interrompido com o seu falecimento, em 25 de junho de 2002.

João Gilberto Lucas Coelho, nascido em Quaraí (RS), em 1945, foi o primeiro presidente da Fundação Ulysses Guimarães entre os anos de 1981 e 1982. Advogado, radialista e professor de história, foi técnico contratado pela Prefeitura de Santa Maria entre 1969 e 1971.

Ainda em Santa Maria iniciou sua carreira política sendo eleito vereador, em 1972, na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Assumiu o mandato em fevereiro do ano seguinte, mas em novembro de 1974 elegeu-se deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Nessa legislatura, foi membro efetivo das comissões de Educação e Cultura e de Constituição e Justiça e suplente da Comissão de Comunicação da Câmara, além de ter participado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ensino Superior e da CPI Mista do Congresso Nacional sobre a velhice.

Reeleito em novembro de 1978, mais uma vez na legenda do MDB, foi vice-líder do partido e integrou o grupo intrapartidário considerado radical. Em junho de 1979, participou da comissão mista encarregada de examinar o projeto de anistia encaminhado pelo governo ao Congresso. Com a extinção do bipartidarismo, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Nas eleições de novembro de 1982 foi reeleito para Câmara dos Deputados na legenda do PMDB. Em seu terceiro mandato consecutivo, foi novamente membro da Comissão de Comunicação e da Comissão de Constituição e Justiça. Nas eleições estaduais do Rio Grande do Sul em outubro de 1990 candidatou-se a vice-governador na chapa vitoriosa encabeçada por Alceu Colares. Empossado no cargo em março de 1991, nele permaneceu até o fim do mandato, em 1º de janeiro de 1995. Atualmente, João Gilberto é diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.