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A Globalização e a Utopia na Sociedade da Informação

15/11/2009
O presidente da Fundação Ulysses Guimarães do Rio Grande do Sul, Antonio Hohlfeldt, e o professor da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Wahrendorff Caldas, foram painelistas sobre A Globalização e a Utopia na Sociedade da Informação.
Ao discorrer sobre o tema, Caldas fez referência sobre as diferentes visões teóricas sobre a sociedade globalizada. Observou que existem três correntes básicas de pensamento. A primeira entende o tema como um mito, a segunda como um processo em andamento e, uma terceira, diz que a globalização é um fato.
O professor defendeu a tese de que a globalização existe, entretanto, que ela se molda às características locais. “A globalização não conseguiu acabar com as particularidades da população, pois não houve a padronização, ao contrário, houve a valorização local”. E arrematou: “Hoje o princípio fundamental é a idendidade”.
Na mesma linha, Antonio Hohlfeldt observou que a tecnologia da informação contribuí para o desenvolvimento econômico, mas também para a valorização da identidade. “A globalização não acabou com a nacionalização”, frisou. Para ele, os sistemas estão ligados para manter o crescimento e a troca de informações, especialmente na economia.
Ao abordar a temática sobre utopia, declarou que atual utopia do Brasil é a educação. Defendeu que nos governos do PMDB o ensino profissionalizante deve ser prioridade. “Temos o dever de incluir milhões de jovens no mercado de trabalho com dignidade e resolver o problema da falta da mão de obra”, argumentou.
Foram debatedores do painel A Globalização e a Utopia na Sociedade da Informação o secretário-geral da JPMDB Nacional, Gabriel Souza, o presidente da FUG de São Paulo, Walsen Pousada, e o presidente do Instituto Hayek de Santa Maria/RS, Adivo Paim Filho.