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BB vai liberar até R$ 50 bi para 18 projetos de infraestrutura

30/08/2017

O setor de infraestrutura é um dos principais responsáveis por uma retomada sólida do crescimento econômico de nosso País, por isso o Banco do Brasil vai liberar R$50 bilhões para 18 projetos diferentes. Sob o olhar do nosso governo, o BB trouxe de volta os bancos privados para os financiamentos de concessões, o que interessa mais ao mercado. Investir em infraestrutura é investir no desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros.

 

Jornal,
O Estado de São Paulo

BRASÍLIA – Uma semana depois do anúncio do novo programa de privatizações do governo Michel Temer, que incluiu Eletrobrás e outras estatais, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse ao Estadão/Broadcast que o banco analisa liberar até R$ 50 bilhões em crédito para 18 projetos de infraestrutura. A avaliação dele é que esse setor será o principal indutor de uma retomada mais sólida do crescimento econômico.

O Banco do Brasil liderou um novo desenho de financiamentos para as concessões que agrada mais ao mercado, diferente do adotado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, quando houve forte concentração no papel do BNDES nos projetos. Como o banco de fomento não honrou empréstimos de longo prazo que tinham sido acertados, muitos projetos acabaram naufragando. Agora, segundo Caffarelli, o setor deve ter um novo impulso.

O governo anunciou um programa vasto de privatizações. De que forma o BB vai entrar nesses financiamentos?

O Banco do Brasil fez um trabalho muito importante, que foi trazer de volta para os financiamentos de infraestrutura os bancos privados. Existia um descontentamento muito grande dos bancos em relação aos empréstimos-ponte (financiamentos que eram contratados num primeiro momento da concessão até que o crédito de longo prazo, cuja análise é mais demorada, fosse aprovado) que eles fizeram. Se olharmos, ficaram para trás algumas operações que foram feitas de empréstimos-ponte na expectativa de que o BNDES fizesse a operação de longo prazo, o que não aconteceu. Eu fui bater na porta dos bancos para falar como a gente desenha um modelo de financiamento para infraestrutura.

 

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