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Henrique Eduardo Alves é reconduzido à liderança do PMDB

09/12/2009

Brasília – O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), foi reconduzido, por unanimidade, à liderança do partido na tarde desta quarta-feira, durante a reunião realizada pela bancada peemedebista. Aclamado por seus pares, o deputado Henrique deverá conduzir as atividades da bancada até o final de 2010.

Os parlamentares aproveitaram a ocasião para manifestar apoio incondicional aos deputados acusados de participação no escândalo deflagrado no governo do Distrito Federal. O líder Henrique Eduardo voltou a classificar de “farsa” as acusações feitas pelo empresário Alcyr Colaço contra o presidente da Casa, Michel Temer (SP), o deputado Eduardo Cunha (RJ) e o próprio líder.

Henrique lembrou que foram adotadas medidas judiciais pelo partido contra aqueles que levantaram tais suspeitas. Na avaliação da presidente do PMDB, deputada Iris Araújo (GO), a legenda, por ser a maior do país, acaba se tornando alvo preferencial dos opositores. “Temos uma belíssima história, é natural que o partido seja sistematicamente criticado por seus oponentes. No entanto, é fundamental que a resposta venha à altura do agravo. A luta é pesada, não podemos ser avalistas do que está acontecendo”, defendeu.

Para a deputada Rose de Freitas (ES), a defesa iniciada com a ação judicial é importante para que o PMDB possa vencer mais esse desafio. “Quem não se defende não tem defensores. A solidariedade da bancada aos nossos companheiros é total e irrestrita. Devemos sair em busca de justiça”, declarou.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Tadeu Filipelli (DF), lembrou que, de todos os citados pela imprensa como envolvidos no escândalo de corrupção, somente os parlamentares do PMDB entraram com ações no judiciário para comprovar inocência.

Na opinião do deputado, esse tipo de acusação é parte integrante da trajetória de homens públicos. “Todos sabem que esses momentos são cíclicos e que felizmente, passam. A bancada acredita na idoneidade de todos os parlamentares apontados pelo empresário do DF. Não resta dúvida de que essa é uma estratégia vil que não pode ser tolerada”, afirmou.

O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Eliseu Padilha (RS), também subescreveu o repúdio “às especulações feitas contra os membros da bancada sem embasamento”.