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Moreira Franco assume a presidência da Fundação Ulysses Guimarães
22/01/2015O Conselho Curador da Fundação Ulysses Guimarães reuniu-se nesta
quarta-feira, 21, em Brasília, para deliberar sobre alterações estatutárias. Eliseu Padilha (RS), que assumiu o cargo de
ministro à frente da Secretaria de Aviação Civil, deixou a presidência da
Fundação. O Conselho aprovou por unanimidade a indicação de Moreira Franco (RJ) para
a presidência da Fundação, sendo empossado imediatamente.
Com as alterações estatutárias, a partir de agora a Instituição terá duas vice-presidências. Padilha assume a vice-presidência de Formação
Política, e o deputado federal Lelo Coimbra (ES) é o vice-presidente de Relações
Institucionais. Nas ausências de Moreira Franco, Lelo e Padilha vão exercer
conjuntamente a condução dos trabalhos na FUG. Também foi alterada a quantidade
de suplentes de diretoria, passando de três para quatro, mas a indicação do
novo suplente será feita posteriormente. Ficou decidido, ainda, que o Conselho
da Fundação se reunirá mais vezes em 2015, se possível mensalmente.
“Estamos montando a governança da diretoria da Fundação, e vamos
criar um ritmo de trabalho que nos permita enfrentar as dificuldades previstas
para este ano”, disse Moreira Franco. Para ele, “a força e a presença do PMDB
no cenário político nacional fazem com que o Partido tenha de participar das
mudanças que estão sendo cogitadas para ocorrerem no país, mas a FUG vai
contribuir na formação de uma unidade partidária capaz de fazer com que o PMDB
saia ainda mais fortalecido desse contexto”.
Eliseu Padilha disse que a Fundação poderá contar com o seu
entusiasmo de sempre, e que os cursos de formação política este ano sofrerão
importantes modificações. “Teremos cursos com menor tempo de duração e com uma
didática diferente, de forma que os participantes tenham melhor aproveitamento”,
explicou.
Padilha disse ainda que a eleição de Moreira Franco para a
Presidência da Fundação fortalecerá ainda mais o trabalho que está sendo
desenvolvido em todo território nacional. “O trabalho que estamos desenvolvendo
pelo Brasil sairá ainda mais qualificado com a história de vida e atuação
política do ministro Moreira Franco nos vários escalões da República. Trata-se
de um dos mais qualificados quadros em atividade no cenário político nacional”,
afirmou.
O secretário-executivo da Fundação, João Henrique (PI) ressaltou
que os cursos de formação política deram grande visibilidade para a Fundação
Ulysses Guimarães. “Mas este ano, o que dará grande visibilidade à FUG será a
discussão da reforma política, que será, sem dúvida, um dos grandes temas do
Congresso Nacional”, afirmou. O Conselho do PMDB incumbiu a Fundação de ouvir a
base partidária e a sociedade para elaborar uma proposta de reforma política a
ser debatida pelo Partido. Os formulários da pesquisa que a Fundação está
realizando deverão estar à disposição até 31 de janeiro, e os dados serão
sistematizados até 17 de fevereiro. A reunião do Conselho e diretoria da FUG,
para debater sobre essas informações da pesquisa, deverá ocorrer em 24 de
fevereiro.
Conselho Curador – Para o conselheiro Evandro Mesquita (SP), o
presidente Eliseu Padilha foi um entusiasta. “A dedicação de Padilha à frente
da Fundação foi excepcional. Fez os cursos, colocou a Instituição no Brasil
inteiro. Sentimento de gratidão”.
O coordenador do EAD/SC, Adenor Piovesan (Noi), lembrou que desde que o
Padilha esteve a frente da Fundação, sempre o prestigiou na questão da Fundação
Ulysses Guimarães, em Santa Catarina, que passou a atuar efetivamente na
mobilização do Partido.
O conselheiro Carlos Eduardo Fioravanti (MG) comemorou o retorno de Moreira Franco à
presidência da Fundação. “Um significado muito importante a volta de Moreira
para a presidência pelo seu peso político. Isso significa que o presidente
Michel Temer e o ministro Padilha querem dar mais força a Fundação, que
pretende ser cada vez mais ser protagonista”.
O ex-deputado Genebaldo Correia (BA) falou da preocupação
do tema Reforma Política, que norteou nos últimos dias os debates da Fundação.
Já a presidente da Fundação Ulysses no DF, Rose Rainha,
falou que se sente muito privilegiada, pois sempre teve o apoio do presidente
regional do PMDB, Tadeu Fillippelli e sempre teve o apoio da Fundação
Ulysses Guimarães sob o comando do deputado Padilha.
O presidente do Conselho Curador da Fundação, Esacheu Nascimento (MS),
agradeceu a convivência com o ministro Padilha e disse que “construímos um
relacionamento que foi profícua. Andamos juntos em 22 estados no Brasil. Eu
penso que nenhum outro partido tem hoje uma ferramenta operacional com a
capilaridade que tem hoje o PMDB. Lógico que existem necessidades de dar mais
efetividade a essa formação política que nós estamos fazendo. Imagine que nós
preparamos muitos municípios, qualificamos nossos quadros e depois frustramos
porque as situações políticas, o caciquismo local impediu candidaturas”.
O conselheiro Wolney de Siqueira, afirmou que o Eliseu
Padilha introduziu na Fundação uma coisa fundamental que foi o ensino a
distancia. “Uma coisa maravilhosa, que foi difundida em todo o Brasil. Nós
esperamos que continue nesse caminho. Acreditamos que a Fundação tem um papel
importante. E a presença do Moreira só fortaleceu a nossa instituição”.
O secretário-executivo João Henrique (PI),que também integra o
conselho da Fundação, ressaltou que a volta do Moreira é muito importante e
consubstancial. “Continuaremos a dar visibilidade à fundação, que teve um
crescimento nacional com os cursos de formação política consolidados. Porém o
tema que terá mais visibilidade no país é o arcabouço política que trata a
Reforma Política. Talvez seja o único tema que o Congresso terá para tratará”.
O presidente da FUG/RN, Gleire Belchior, deu boas vindas ao
presidente Moreira Franco e conta com a vontade dele para fortalecer ainda mais
o PMDB e a Fundação em todo o Brasil.
O secretário da Fundação, Francisco Donato (ES), disse que o trabalho que
está sendo desenvolvido na Fundação tem raízes partidárias. “Fizemos dois
movimentos intitulados Estradas e Bandeiras. Tem uma proposta para esse ano da
terceira versão desse programa Estradas e Bandeiras, aí já incluindo a Reforma
Política no modelo que nós fizemos no Rio de Janeiro”.