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“Não tenho dúvida de que a reforma trabalhista passa no plenário”

26/06/2017

Em entrevista à Istoé Dinheiro, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, ministro Moreira Franco, destacou a importância do programa Uma Ponte para o Futuro em todas as tomada de decisões do atual governo e, principalmente, para a economia brasileira. “Desde o início estamos dizendo que o objetivo é não elevar impostos, e temos cumprido. Está escrito na Ponte para o Futuro. Temos de colocar o País nos trilhos sem aumentar os impostos”, esclarece Moreira.

 

Após o susto na votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, na terça-feira 20, o núcleo político do governo começou a retaliar os parlamentares dissidentes e a reunir a base para dar andamento às reformas. Na quarta-feira 21, em entrevista à DINHEIRO, em seu gabinete no 4º andar do Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, afirmou que a retaliação faz parte do jogo político, disse que a economia não está sofrendo com a crise política e rebateu as acusações de corrupção que recebeu do empresário Joesley Batista e do doleiro Lúcio Funaro.

DINHEIRO – Por que o governo foi derrotado na votação da reforma trabalhista?
WELLINGTON MOREIRA FRANCO – Foi um tropeço. Pessoas que se supunham votando pró-governo, não votaram. O PSDB sempre disse que todas aquelas dúvidas e inquietações não significavam nenhum descompromisso com as reformas. Se o senador que lá estava não se sentisse confortável para votar, o líder do partido poderia ter substituído, já que a posição do partido é favorável à reforma.

Mas o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), estava na comitiva do presidente Michel Temer, na Rússia.
Mas aí existe o vice-líder. Houve também uma defecção do PMDB, que foi uma surpresa, do senador Hélio José (DF). Com esses votos, teria passado. Mas eu não tenho dúvida de que a reforma trabalhista passa no plenário.

Leia a entrevista completa: http://bit.ly/2t6t1AD