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Por uma Previdência em defesa dos mais pobres

02/12/2017

“De certa maneira, sinto que as pessoas estão fazendo uma campanha de terror com a reforma da Previdência”, disse o presidente da Fundação Ulysses Guimarães (FUG), Moreira Franco, em vídeo divulgado recentemente em suas redes sociais. Moreira saiu em defesa da proposta de reforma do sistema previdenciário, apresentada pelo governo federal, que está na Câmara dos Deputados para ser votada. Para ele, existe uma grande resistência por parte daqueles que têm maior renda.

Atualmente, há duas modalidades de aposentadoria: por tempo de contribuição e por idade.  A proposta do governo pretende acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição. O objetivo, segundo Moreira Franco, é a busca pela igualdade de direitos. De acordo com a mudança, todos deverão trabalhar no mínimo por 25 anos e a idade mínima para aposentadoria será de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

O presidente da FUG, e ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, lembra que “existe uma pequena parcela da população que trabalha menos, ganha muito mais e uma imensa quantidade de brasileiros que estão no regime geral que não tem os mesmos privilégios”. Isso acontece porque a modalidade de aposentadoria por tempo de contribuição é a mais acessada pelos trabalhadores de maior renda, que conseguem se manter mais tempo em empregos formais. Já os trabalhadores que recebem menores valores de aposentadoria, costumam se aposentar por idade.

Outro dado que Moreira Franco desmistifica, é o de que a reforma da Previdência vai retirar direitos dos mais pobres e de quem já está aposentado. Segundo ele, não muda nada para trabalhadores rurais, para aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o salário mínimo e para aqueles que já estão aposentados.

Em seu vídeo, Moreira cobrou compromisso dos deputados com a reforma e com o povo. Para que a proposta seja aprovada na Câmara, precisa de 308 votos dos 513 parlamentares.

Confira os vídeos: