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Sem reforma da Previdência, crescimento do PIB será inútil

06/09/2017

O PIB do Brasil subiu 0,2% no segundo trimestre de 2017, mais um indicador da recuperação econômica na gestão de Michel Temer. Precisamos de um sistema previdenciário condizente com a realidade fiscal e social de nosso País, que não impeça o crescimento sustentável e não prejudique os bons resultados conquistados até aqui.

 

Antonio Delfim Netto,
Jornal Folha de São Paulo

O PIB do segundo trimestre de 2017 revela que estavam certos os que viam uma recuperação —ainda que modesta— da economia. A relação entre o trimestre e o seu anterior do PIB, ajustado pela sazonalidade, como faz o IBGE, é o melhor indicador.

Por convenção —utilizada, inclusive, pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace, da FGV)—, dois trimestres consecutivos de crescimento positivo marcam o fim de uma recessão. A Codace determinou que a que vivemos iniciou-se em nos segundo trimestre de 2014.

Mesmo os que têm má vontade com o governo Temer, por motivos ideológicos ou por motivos éticos, já não poderão negar que a situação econômica melhorou desde o segundo trimestre de 2016, quando ele tomou posse, a despeito da tragédia hiperpremiada da delação da JBS. Os números parecem dar fôlego a um crescimento do PIB em 2017 maior do que o consenso atual, talvez 0,8%.

 

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