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Técnicas de dicção e oratória são ministradas em Guarulhos, São Paulo

18/02/2016

Como falar para ouvintes e telespectadores? Quais os canais de
processamento de informação? Estas e outras questões foram abordadas ao longo do
curso de Dicção e Oratória realizado no município de Guarulhos, São Paulo, no
mês de janeiro. Os 43 alunos foram mediados por Wagner Aparecido Siqueira
Franco.

“Existem pessoas que têm facilidade de
falar; outras, de convencer. Algumas pessoas falam muito e dizem pouco, outras
falam pouco, mas dizem muito. Um orador falastrão corre o risco de se enrolar
no próprio discurso e perder o rumo da fala. Ele pode estar mais preocupado em
chamar a atenção do que em deixar uma contribuição. Outros se portam como
jornalistas, ou até como simples narradores de fatos. Considere sempre: “as
pessoas não se reúnem para ouvir o que já conhecem”, por isso é preciso que o
orador produza acréscimo de conhecimentos para seu público”, destaca o
professor do curso, Joel Maciel. 

Você
sabia? 

A capacidade de impactar e até mesmo
de convencer o público é diferente da
capacidade que as pessoas têm de lembrar-se do
que foi comunicado. Alguns estudos sugerem que
o cérebro humano passa um filtro considerável nas informações recebemos,
mantendo na memória as que mais nos interessam.
Algumas pesquisas referentes à capacidade de as pessoas reterem informações
sugerem que nós guardamos em média:

10% Do que
lemos

20% Do que
ouvimos

30% Do que
vemos

50% Do que
vemos e ouvimos

70% Do que
dizemos quando conversamos

90% Do que
dizemos quando fazemos algo

Próximo curso

Na próxima semana, será aberta uma turma do novo curso “Eleições
Municipais: saber para vencer”, na modalidade semipresencial.